Chegados a Chiang Mai
Fomos tomar um óptimo pequeno-almoço...uns, com café com leite, pão, cereais e fruta e, outros, logo a enfardar sopa com noodles e a beber diet coke como prato principal - e único! - da dita refeição! Mas era a biodiversidade que começava a vir ao de cima entre europeias continentais, por um lado, e europeus insulares, americanos e australianos, por outro...
Mas, a bem dizer que estávamos mesmo precisados de um bom pequeno-almoço.
Não só por causa das 14 horas de viagem de comboio.
Como também por aquilo que nos esperava.
Mesmo antes de chegarmos ao recinto dos elefantes, fomos comprar alguns cachos de bananas e cana-de-açúcar. Na altura, não percebi muito bem a que se destinavam mas estranhei que fôssemos comer bananas tão verdes...
Afinal, as bananas e as canas de açúcar eram para os paquidermes!
E que gulosos eram eles: quando estava a subir as escadas de uma plataforma em madeira para conseguir sentar-me numa daquelas cadeirinhas que cada elefante tinha, levava um cacho de bananas na mão e, perante as gargalhadas e os disparos das câmaras fotográficas, o meu Eli abocanhou o dito cacho de uma só vez enquanto eu me encolhia e fazia caretas receosas...
Durante o passeio, não foram raras as vezes que os elefantes paravam e dedicavam alguns segundos a puxar, com as suas trombas, compridas tranches de lianas, heras e outras ervas, que iam mastigando ao longo do caminho.
Aqui, um dos momentos em que, tendo-se já esgotado o stock de bananas e cana-de-açúcar, o Eli foi apenas agraciado com uma festa da australiana que ia pendurada entre as suas orelhas.
Prosseguindo em fila indiana, muito embora os elefantes fossem asiáticos...
A certa altura, o Eli estava tão mas tão guloso, que demorou tempo demais na sua comezaina desmedida de heras. Ao ponto de a corda que nos prendia ao primo da frente ter esticado esticado esticado esticado tanto, que se soltou...
...mas foram apenas alguns momentos à deriva.
E tudo regressou à normalidade, em ritmo de passeio sossegado.
A não ser, talvez...quando me debrucei destemidamente da cadeira onde estava sentada, para fotografar mais uma das investidas gastronómicas do esfomeado Eli e quase acabei de cabeça no chão! :)
Mas fiquei satisfeita com o resultado.
Já com o resultado do bamboo rafting que se seguiu à aventura paquidérmica, não fiquei assim tão animada...é que essa coisa de viajar, rio abaixo, com o traseiro alapado em cinco juncos de dois metros de comprimento, atados uns aos outros com fitas de borracha extraídas de pneus inutilizados, pode ser muito típica...mas deixa-nos empapadas em água barrenta da cabeça aos pés!
Especialmente se o artista que conduz a jangada utilizar o junco que serve de remo para descaradamente bater na água e, de propósito, encharcar as miúdas, sempre ao som de risinhos idiotas e piadinhas sarcásticas numa língua de que não percebíamos peva...!
Enfim, aventuras ao terceiro dia...
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