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A mostrar mensagens de outubro, 2010

Ensemble, c'est tout!

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O livro que devorei em pouco mais de 4 horas foi este. Não consegui parar de ler. Fez-me lembrar as minhas noites da infância e da adolescência em que, à socapa dos meus pais e com a conivência da minha avó, devorava livros atrás de livros. E quando acabei de o ler, pensei cá com os meus botões que estas personagens vão sempre ocupar um lugar na minha memória: - Camille, a desenhadora, com as suas fragilidades disfarçadas de pedras de um muro que foi derrubado pelas lágrimas de um amor quase perdido; - Franck, o cozinheiro, com as suas bronquices recheadas, tipo peru, de pequenas atenções para com as pessoas que amava; - Philisbert, o marquês vendedor de postais, com a sua excentricidade carinhosa e até quase receoso de fazer o bem, sem olhar a quem, e, por fim, - Paulette, a avó, que se fazia despercebida mas que, à conta de um quintal deixado em testamento numa carta, prenunciou o desfecho feliz de quem a rodeava - e que amei ainda mais por me fazer sentir mais perto da minha avó, de

A águia voa ao sol...ou quando John Wayne não faz de cowboy!

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Foi o filme da noite passada. Mais um de John Ford. De 1957. Com um John Wayne, a fazer o papel do aviador da Marinha Americana, Frank 'Spig' Wead. Sendo certo que ditava o preconceito que estivesse, durante o filme inteiro, com a sensação que, a qualquer momento, o ia ver dar-lhe uma coisinha má e sacar do revólver, numa rua poeirenta, em frente a um saloon , algures no longínquo oeste americano. Mas parece que, afinal, não... :) Não é o meu filme preferido do John Ford, definitivamente, mas não dei por perdido o tempo que passei na sala de cinema a ver o filme. O trailer vale a pena pela cena da amaragem intrépida na piscina.

As duas noites passadas

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A tricotar. E a ler compulsivamente, ao mesmo tempo. Já de mantinha nos joelhos. Que prazer me deu! :)))))

My Darling Clementine

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O filme desta noite. Às 22 horas. No Teatro do Campo Alegre. É de 1946, realizado por John Ford, com Henry Fonda no papel de Wyatt Earp.

A paixão dos fortes

O maior foguete do mundo

Devo dizer que a iniciativa me era absolutamente indiferente. Até esta noite. Não é que não goste de fogo de artifício; até gosto. Não gosto é quando parece que os batelões - supostamente, no Rio Douro! - estão a rebentar dentro de minha casa, apesar dos vidros duplos. E muito especialmente quando o meu sobrinho acabou de adormecer há 10 minutos, depois de meia horinha de resmunguice e choro sob a forma de berreiro...! Grrrrrrrrrrrrrrrrrr...!

Bexiguices

Há lá coisa pior que estar num engarrafamento de trânsito durante 90 minutos...e com a bexiga cheia? Está bem, está bem, concordo que há coisas piores na vida! Mas esta arrelia que se farta... :P

Hidroginástica

Foi hoje a primeira aula. A aeróbica dentro de água é um desafio. Quando os exercícios são feitos como manda o figurino. E não como as cinquentonas gorduchas da piscina onde vou fazem. Ok, fui mazinha. Mas dá-me vontade de rir. Divirto-me imenso. E tento fazer os exercícios direitinhos. Enfim...a prova disso é que sei que tenho músculos. Adormecidos, é certo. Porque me doooooeeeeem...! Mas acho que vai valer a pena. ;)

O lobo do mar

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Filme de 1941, realizado por Michael Curtiz. Esta noite, às 22 horas, no Teatro do Campo Alegre. O trailer da época aqui .

E uma das coisas que tenho voltado a fazer é ler!

Há uns tempos, li um livro da Anna Gavalda, emprestado pela Joana. Cuja tradução do título para português reza assim Nunca se é completamente feliz . Pois claro que não! A prova disso é que basta olhar para o título, que é profundamente infeliz. Desenganem-se os que julgam que com uma capa naïf , com girassóis sobre um fundo azul, e um título destes, tudo cheira a ligeireza e a futilidade. Nada disso. O livro é muito bonito e vale a pena vencer o preconceito que nos afasta, ao primeiro olhar da capa e do título. Mal se começa a ler, as personagens começam a ganhar vida dentro de nós. E, a partir daí, é um só fôlego até um final, que só pode ser o de um feeling good book que nunca chega a ser sensaborão, de tão simples e bem escrito que é. Gostei muito. E a bibliografia da senhora é uma das coisas que não me importava de ver no sapatinho este Natal.

É impressionante:

Quanto mais coisas temos para fazer, mais conseguimos fazer! Dentro dos limites do razoável, claro. Isso deixa-me satisfeita.

Que mau...!

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O filme é francamente mau. É o único adjectivo de que me consigo lembrar. A personagem principal é rematadamente bacoca (apesar das tão anunciadas 'curvas'...), o resto das personagens não convence e a adaptação do comic book é fraquinha, muito fraquinha. Que raio passou pela cabeça do Stephen Frears para se sair com uma porcaria destas...?! Irra...! Definitivamente, a evitar.

E eu, como não posso ver nada...

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...aqui estão as minhas lãs, também dobadinhas, Mau Feitio ! É o que faz o Outono estupidamente ventoso e chuvoso, a entrar por aí em força, no primeiro fim de semana de Outubro! P.S.: E, sim, estás desculpada! :))