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A mostrar mensagens de 2009

Rumo a 2010

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Que seja o ano em que muitos desejos se tornem realidade!!! Não se esqueçam das uvas passas: uma por cada badalada...! E nada de aldrabar, como eu costumo fazer, que não gosto muito de uvas passas... Será por isso que os desejos também não se realizam todos...diabo?!?! Bem...à cautela, não aldrabem! Até para o ano!

E por falar no cachecol para o qual não havia luz há dois dias atrás...

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Aqui está ele. Ou o início dele. Com as meadas e as agulhas de madeira belíssimas que a Joana me deu no Natal. Maravilhosas!!!

Sherlock Holmes & Dr. Watson

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Como disse brilhantemente um amigo meu, a certa altura, sentimo-nos a meio de uma série do Hercule Poirot - naquela parte em que ele reúne a malta toda e começa a explicar as suas deduções e induções - e, digo eu: até conseguir que um deles se denuncie e tente fugir pela janela do primeiro andar sem a abrir primeiro... A única diferença é que, à boa maneira do Guy Ritchie, o mauzão, Lord Blackwood, está pendurado sobre o Tamisa, quase quase quase a cair...em vez de sentado numa bela poltrona de uma sala de estilo vitoriano, 'a la Agatha Christie'. Há que dizer que a parte da ciência tem efectivamente alguma graça. Mas, como filme, apesar de não ser mau de todo, se for visto na perspectiva do 'filme de domingo à tarde com chuva'...a verdade é que cedo se torna demasiado longo e demasiado óbvio. O Sherlock Holmes, descrito como um arruaceiro - letrado, é certoooo! -, tem umas piadas demasiado previsíveis e o Dr. Watson, a minha personagem favorita dos livros, acaba por s

Já não bastava a ventania e o temporal de ontem à noite...

...e hoje havia de ficar sem luz durante mais de 2 horas e meia! Ora, se nem a meteorologia nem a tecnologia ajudam... Não havia café (porque a máquina do café não funciona a pilhas...), não havia multibanco, nem dinheiro para ir comprar líquido para as lentes de contacto. Nem tão-pouco uma réstia de luz para continuar a fazer o meu cachecol. Que seca.

Feliz Natal!!!

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É um dos meus presépios favoritos. Dos trinta e tal que fazem parte da minha pequena colecção...

Se não é hoje, parece...!!!

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Pelo menos, aqui em casa...e na minha cabeça!!!

E desculpem a 'injecção'...mas é que esta é mesmo a minha música preferida do álbum das coisas selvagens!

I took my lucky break and I broke it in two, Put on my worried shoes, my worried shoes, Took me so many miles and they never wore out, My worried shoes, my worried shoes, Oo-o-o-oo o-oo-ooo, my worried shoes, I made a mistake that I never forgot, Tied knots in the laces of my worried shoes, Every step that I take is another mistake, I march further and further away in my worried shoes, Oo-o-o-oo o-oo-ooo, oo-o-o-oo o-oo-ooo, my worried shoes, My shoes took me down a crooked path, Away from all welcome mats, My worried shoes, I looked all around and saw the sun shining down, Took off my worried shoes, my worried shoes, Oo-o-o-oo o-oo-ooo, oo-o-o-oo o-oo-ooo, oo-o-o-oo o-oo-ooo, My worried shoes

E a propósito...

Fiquei a cantarolar isto...

E sei que amanhã vou acordar a assobiar isto.

O sítio das coisas selvagens

Ia começar com 'Não obstante a história ser o que é - uma história para crianças - ...' mas acho que é mais assim: Se calhar, por ser tradicionalmente uma história para crianças de Maurice Sendak, o filme é visualmente muito atractivo e com um sentido de fotografia, de cor e de perspectiva absolutamente surpreendente. Os actores debaixo dos fatinhos (-inhos é algo desproporcionado...) são do melhor: quando o Carol aparece pela primeira vez e se ouve a voz do James Gandolfini (mais conhecido por Tony Soprano...), é algo quase mágico. E o mesmo se diz dos restantes actores: Forest Whitaker, Lauren Ambrose, Chris Cooper, Mark Ruffalo e C.ª. A banda sonora é fantástica - Karen O & The Kids. E um filme que traz uma versão de 'Wake Up' no trailer...enfim, está tudo dito!

Where the wild things are

Uma tarde deliciosa

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(imagem retirada da net; não consegui arranjar maneira de sacar a foto que tirámos do telemóvel...) Rever um amigo - ou, no caso, uma amiga! - que está longe é uma coisa absolutamente maravilhosa. Mas quando se passa a tarde a colocar a conversa em dia e a enpanturrarmo-nos de rua acima rua abaixo, pelo centro do Porto fora, a entrar nas nossas lojas predilectas e a rirmo-nos com tudo, é um tempo absolutamente delicioso. E proveitoso...que, quando se chega a casa, já se tem menos umas prendas de Natal na lista das compras a fazer!!! A maluqueira total foi, n' A Vida Portuguesa , quando, em busca de uma caixa de sabonetes para a Mau Feitio levar para Angola, dei comigo a interpelar directamente a Catarina Portas, que por lá andava, atarefadíssima, de avental, a servir a malta. Claro que demos connosco a contar piadas na fila para os embrulhos e a atrapalhar o pobre do empregado que, com mais atenção às piadas do que às fitas das caixas, já estava a desesperar os clientes com caixa

Feels like it today

Estes senhores devem ter chegado estafadinhos ao fim das filmagens do vídeo, bolas... Ou, para os mais dançantes, numa versao ligeiramente diferente... aqui .

Árvore de Natal

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Ontem, à conta de tanta chuva, houve tempo para fazer a árvore de Natal. Que a pequena Rita já quase mal conseguia dormir a sesta para poder vir fazer a árvore de Natal: para quem não sabe, a Rita é a minha 'sobrinha emprestada', de 2 anos e 6 meses, que mora no 3.º andar daqui do prédio. E se foi uma alegria...! Olha, Mau Feitio , ainda não consegui dar resposta ao desafio mas, de certeza, que uma fotografia da casa já te acalma o espírito, não???? Já sei que estava em falta há muito...

E hoje é dia de preparar a mochila de viagem

Porque amanhã, às 18 horas, parto para os Picos da Europa. Até terça-feira. Vai saber-me bem ver montanhas. E passear ao ar livre. E ao fresquinho, de certeza...

Nunca isto me soou tão verdadeiro...

I wish I knew how it would feel to be free I wish I could break all the chains holding me I wish I could say all the things that I should say say 'em loud, say 'em clear for the whole round world to hear. I wish I could share all the love that's in my heart remove all the bars that keep us apart I wish you could know what it means to be me Then you'd see and agree that every man should be free. I wish I could give all I'm longing to give I wish I could live like I'm longing to live I wish that I could do all the things that I can do though I'm way overdue I'd be starting anew. Well I wish I could be like a bird in the sky how sweet it would be if I found I could fly Oh I'd soar to the sun and look down at the sea and I'd sing cos I'd know that and I'd sing cos I'd know that and I'd sing cos I'd know that I'd know how it feels to be free I'd know how it feels to be free I'd know how it feels to be free

Estão de volta...a 10 de Dezembro!

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Artur, Selénia e Betameche estão de volta às suas aventuras em 'Artur e a Vingança de Maltazard' (trailer aqui ). Apesar de o meu natural e espontâneo mau-feitio (agora devidamente legitimado pela cor fogosa do cabelo...) ser passível de mais fácil identificação com a personagem da Princesa Selénia, é Betameche, o irmão da princesa, a minha personagem predilecta. Muito pela graça e pela piadinha sempre oportuna. Que saudades tinha. Vai ser divertido!

Na agrura dos silêncios II

Na agrura dos silêncios se veste a voz da tua ausência. E no fundo de mim arde a mordedura da distância.

Na agrura dos silêncios

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Éfeso, Turquia. Muro de Votos à Virgem Maria.

Experiência

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Para a manta da/o bébé da minha irmã. Não gosto do amarelo deslavado próprio para bébés. Mas este tem personalidade. E um ar fofo e quentinho. Com vários quadrados assim, acho que vai ficar bonito e simples.

E aqui está o resultado

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A mini-luva. Ah, e meninas, tricotar com quatro agulhas ao mesmo tempo - e sem barbela - não é assim tão difícil como parece! Foi uma tarde bem divertida. E intelectualmente extenuante...que isso dos aumentos à direita e à esquerda, tem que se lhe diga. Fez-me sentir saudades da viagem à Islândia, o país onde o tricot ganha foros de hobbie nacional.

É já amanhã.

O workshop de tricot de luvas. Aqui . Vai saber-me bem...

No salão de cabeleireiro

Na segunda passada, quando fui ao cabeleireiro, era a única cliente. E, enquanto olhava para o cardápio das cores, para confirmar qual era o tom cobre que pretendia, surpreendi a Zézinha, minha cabeleireira desde os tempos de teenager, a dizer, entre risos, que era o 6.46 que mais me fornecia. E tudo porque a D. Mariazinha, cliente habitual de há décadas, tinha saído de lá não havia ainda muito mas, pelo caminho, tinha deixado esta bela pérola de recordação: - Ó Zézinha, acha que o cabelo vermelho me fornece? - Fornece, sim senhora. - Acha mesmo, Zézinha? É que ali a Júlia do salão da Foz disse que achava que não me fornecia nada. E que, se fosse mesmo para pintar de vermelho, tinha que fazer uma desfloração... Há palavras mesmo muito traiçoeiras, caramba!

Aqui, em Lyon ou na Conchichina

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'Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo'. William James E eu acrescentaria, muito humildemente, que é todo um mundo à distância de uma caixa de correio. E que bom foi abri-la hoje!

Still...not as red as Russian Red

Red

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Ao fim de um ano e qualquer coisa, cansei-me de ser loira. E voltei a ser ruiva. Não pareço tão deslavada a mim própria quando me vejo ao espelho. Já sentia saudades.

E uma manhã de segunda-feira de doidos...

Com três infindáveis horas no trânsito. À conta da chuva. Quase de certeza que é vingança bíblica pela minha piadinha... Snif, snif!

Fim de semana

- de chuva, muita chuva; - de compras de Natal, mas pouquinhas; - de um jogo sem honra nem glória da Selecção Nacional; - de planos e de boas resoluções para esta semana que começa; - da sensação de, a qualquer momento, começar a ouvir o Noé a chamar os animais para a Arca; - do temor de o Saramago olhar para a chuva e isso dar azo à sangria desatada de escrever um livro sobre essa parte da Bíblia, com os jornalistas e a Igreja a disputar a histeria de serem os primeiros a criticar isso.

E lá está!

Ao fim de um ano e nesta sexta-feira, dia 13, fiz a primeira benfeitoria no meu carro. É que havia uma coluna da garagem teimosamente no caminho do espelho retrovisor esquerdo do meu carro...e não se desviou! O senhor da garagem a esbracejar furiosamente e eu a rir-me e a dizer-lhe que não se preocupasse. Não dá para perceber esta histeria dos gajos pelos carros: não se magoou ninguém, ok? Foi só um arranhãozito. E com um primo da minha mãe que é pintor e chapeiro, fica barata a festa. Enfim...happenings!

Ah, e faltam umas 28 semaninhas...

...para eu ser tia!!! Estou - quase! - tão feliz como a minha irmã do meio. Definitivamente, a ficar para tia...mas com muito orgulho!!! E baba, pronto... :))))))

Nove semanas e - pouco mais de - meia

De regresso ao trabalho. Ou o trabalho a regressar a toda a força. De mudança de casa. Atabalhoada mas extremamente divertida. Entrecortada por risadas e brincadeiras tolas da família e dos amigos que se juntaram à festa. De quinze dias a viver novamente com os pais. Porque, com todos os meus haveres atascados em dois quartos da casa nova, me recusei a viver nela antes de a cozinha estar minimamente pronta. De várias empreitadas de arrumações... E de habituação à rotina da casa nova. De não haver tempo nem para ver o post que uma amiga de quem tenho saudades me dirigiu. De perder o aniversário dela , à conta disso. E de perceber que - ora, raios, se não páro com a saga da arrumação, não tenho tempo para mais nada e vou enlouquecer de vez! E vai daí, toca de ir às aulas de danças europeias! E de começar a entender que, se não meter mãos à obra para as prendas de Natal, nem para o ano que vem está pronto o que quero!!!

O bolo e a prenda

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Na sexta-feira, a Rita, do alto dos seus dois anos e três meses, sabendo do meu aniversário e relembrando-se do seu bolo de aniversário do Pocoyo, perguntou-me qual era o meu bolo. Eu respondi que o meu bolo era o que a minha mãe escolhesse. E ela ficou pasmada. Primeiro, porque achou estranho que eu tivesse uma mãe, tal como ela. Depois, porque não percebia como é que era a minha mãe (e não eu!) a escolher o bolo... E hoje foi a minha vez de ficar pasmada. E deliciada! Sempre quis ter uma caixa de costura. Uma bem bonita. Porque a maioria das que por aí se vêem costumam ser bastante indistintas e com flores muito feiosas nos tampos. Julguei ser difícil encontrá-la mas, afinal, foi fácil desembrulhá-la. Mas, melhor melhor do que ter uma caixa de costura bonita como esta, é a sensação de haver alguém muito especial que se deu à trabalheira de ir pesquisar um assunto que não conhecia e de mandar fazê-la para mim. Isso, sim, é uma prenda... :))

Ah, e sim, já acabei a manta para o Samir...!

No fim de semana passado. E, sim, já comecei mais dois projectos novos: um tapete algo diferente e uma bolsinha em patchwork. Mas mostro em breve. Quando fotografar. Agora, mais Nina Simone. Que esta coisa de embrulhar e encaixotar coisas é tudo menos uma tarefa rápida...

Desde 2.ª-feira que ando nas desarrumações da casa antiga

Ao som de 'Feeling Good', cantado pela Nina Simone. É o estado de espírito...!

Alinhavos e alfinetes à parte,

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Fotografia cedida pelo Afonso . Obrigada! :) esta deve ser a aparência final da manta. Logo se vê! Mas, para já, parece-me melhor do que esperava...

Cada vez gosto mais dos acasos

Andava a deambular, sem grande rumo, na net. O que até nem é muito a minha onda. E eis que o acaso me leva a alguns sites que me plantaram o bichinho de experimentar. Com pormenores que serão uma preciosa ajuda. Não só na reciclagem das coisas velhas que vou encontrar cá por casa quando começar a alinhavar a mudança. Mas especialmente nas ideias para a decoração da casa nova. Fiquei bastante contente. Isto porque sou, ou melhor, era um bocado reticente nesta coisa do do-it-yourself-easy-and-cheap-and-chic . E achei sempre que essa malta destes sites são sempre uns super-dotados com todas as cenas esquisitas que são precisas à mão de semear. Mas, afinal, começo a mudar de ideias. Porque parece que, ao fim e ao cabo, o que é preciso é ter ideias. (Ou, pelo menos, saber onde ir buscá-las. Ou copiá-las, pronto...!) E meter mãos à obra! Sem medo de fazer asneira. Porque também já comecei a perceber com o patchwork que, quando as coisas se complicam por não estarem a correr como está no li

E foi engraçado...

...voltar a escrever precisamente no dia de hoje. Já quase não me lembrava. Mas o blogue faz dois anos hoje. Coincidências.

Aos bocadinhos...

...tenho regressado das férias. E toda a gente sabe como são estes regressos...! Os meus são sempre atribulados. Mas foi por isso mesmo que este ano me decidi por um regresso por etapas. Desde o dia 03 que cá estou. O dia 04 foi literalmente 'the day after': enxaqueca brutal, ressaca de sono depois de uma noite e parte de um dia com dois voos e uma viagem de comboio...enfim, nem a mochila foi desfeita depois disso. A seguir, foi um dia a tentar colocar alguma ordem nas coisas em casa. E, logo depois, uma 5.ª feira, uma 6.ª feira e uma 2.ª feira de trabalho urgente e complicado. Com visitas à obra da casa nova e decisões difíceis como comprar azulejos novos para a cozinha porque os antigos não podiam ser aproveitados e cores de tinta e não sei o quê mais...a parafernália do costume nas obras, bem sei! :)))) Finalmente, começo agora a ter algum tempo para as minhas coisinhas. A mantinha para o bébé dos meus amigos, apesar dos percalços e das coisas que tive de tirar da minha próp

E é por estar na Islândia

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que não posso estar na tua festa, meu querido troca-tintas!! Mas, de qualquer forma, aqui do frio, da chuva e do vento, um abraço bem quentinho. Tem um dia muito muito muito feliz, Paulo!

E desde a madrugada do dia 20,

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é por estas paragens que me encontro. Até breve!

Não, não desapareci...

...a verdade é que foram os preparativos para as férias, as tarefas intermináveis e urgentes a deixar resolvidas a contra-relógio - como a reunião com os arquitectos e os empreiteiros e a visita à obra e as aulas de flauta, para compensar as semanas que estarei fora, além de contas da EDP e das Águas do Porto e respectivos contratos para tratar e ainda algumas coisas que são sempre necessárias. Depois, foi a ida para a Figueira para ultimar os últimos preparativos com o Afonso e ver o que nos faltava. E, por fim, a partida para Lisboa, de onde saía o nosso voo. Sendo que, à última da hora, decidimos perder o amor ao dinheiro e ir ao SBSR... Ora, se o concerto da Duffy (e que me desculpe o senhor do 'Público' , se calhar ofuscado pelo tamanho XXXXS do vestido da senhora, que deixava à vista o seu belo par de pernas...e muito me penalizo pela piada sexista, mas só mesmo assim é que se explica a crítica!) foi mais do que 'morno', para nao dizer 'choco', já o concer

E por falar em coisas de que gosto...

...logo à noite, no CAE da Figueira da Foz, sei que vou ter vontade de valsear. Há uns dois ou três anos, não consegui arranjar bilhete para a Casa das Artes de Famalicão, para ver o Yann Tiersen . E fiquei com pena. Mas, desta vez, a Figueira vingou-me. Até o bilhete é mais baratinho... Vai ser bom, tenho a certeza!

Acabei de...

Decidir que preciso de voltar aos caderninhos onde aponto as minhas contas. Daqueles que parecem miniaturas dos que as mercearias antigas tinham. Perceber que vou precisar de fazer listas de tarefas a cumprir. Antes e depois das férias. Mas sempre em contra-relógio. Costurar as tirinhas da minha manta em projecto. E planear, por isso, aventurar-me a cortar a parte de trás de um quilt pela primeira vez na vida. Ainda bem que tenho tecido que nunca mais acaba... Racionalizar que vou ter de me preparar para os últimos detalhes da casa nova. Quando regressar das férias lá por fora. E para a mudança em tempo record . Entender que preciso de descansar. De dormir. De férias. E de fazer coisas de que gosto.

É que, para touradas, prefiro esta...que é das minhas músicas favoritas.

Não importa sol ou sombra camarotes ou barreiras toureamos ombro a ombro as feras. Ninguém nos leva ao engano toureamos mano a mano só nos podem causar dano espera. Entram guizos chocas e capotes e mantilhas pretas entram espadas chifres e derrotes e alguns poetas entram bravos cravos e dichotes porque tudo o mais são tretas. Entram vacas depois dos forcados que não pegam nada. Soam brados e olés dos nabos que não pagam nada e só ficam os peões de brega cuja profissão não pega. Com bandarilhas de esperança afugentamos a fera estamos na praça da Primavera. Nós vamos pegar o mundo pelos cornos da desgraça e fazermos da tristeza graça. Entram velhas doidas e turistas entram excursões entram benefícios e cronistas entram aldrabões entram marialvas e coristas entram galifões de crista. Entram cavaleiros à garupa do seu heroísmo entra aquela música maluca do passodoblismo entra a aficionada e a caduca mais o snobismo e cismo... Entram empresários moralistas entram frustrações entram antiquá

Mas isto é uma tourada...?!?!

Não, não é. Por incrível que possa parecer, é o então Ministro da Economia do nosso país, Manuel Pinho, no debate mensal na Assembleia da República. Hoje. Já ouvi vários comentadores a dizer que foi um acto infeliz e irreflectido. E que Manuel Pinho é um técnico e não um político e que não estava preparado para aguentar estas trapalhadas políticas de longos debates na Assembleia. Ó meus senhores, dá vontade de gritar que com 'argumentos' como o utilizado pelo Ministro da Economia, este senhor não está preparado nem sequer para uma discussão à mesa da casa dele, especialmente se tiver filhos para educar, quanto mais... Mas a verdade é que a vergonha nacional - ou a falta dela! - não fica por aqui, no que respeita aos debates na Assembleia da República. Já desisti de ouvir na Antena1 esses debates. É que, bem pior do que não trazerem nada de novo em termos políticos - e isso já seria suficientemente mau! -, é o simples facto de os ditos debates se resumirem a uma troca de galhard

Já há muito tempo...

...que não me ria às gargalhadas a ver um filme, como este fim de semana que passou. A receita - personagens deliciosas, uma história simples e uma boa dose de sentido de humor! - pode ser sempre a mesma mas não deixa de me fazer rir e sorrir... Muito muito giro!

Os vendedores de S. João

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Chegaram na sexta-feira antes do S. João. E foram-se embora ontem. São uma espécie-de-saltimbancos-de-uma-semana-só: vivem na rua durante esta semana. E as pessoas desta rua e à sombra da Torre dos Clérigos habituam-se a eles.

E porque com os amigos não há perto nem longe...

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...foi óptimo ontem ter retomado, nesta varanda, numa bela noite de Verão, o ponto da conversa em que tinha ficado há quase um ano. Com um dos meus melhores e mais presentes amigos. Mais presente, até há quase um ano atrás. E que saudades! E que falta me faziam estas noites de Verão. Parece que, desde há um ano a esta parte, passou a fazer parte dos meus hábitos ver alguns dos meus mais próximos amigos mudarem de país... Mas, como há coisas e amizades que nunca morrem, por mais longe que se encontrem, há-de haver sempre noites como a de ontem. Nesta ou noutra varanda qualquer. Num ou noutro regresso!

Nem de perto nem de longe...

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...há fotografia que lhe faça justiça! O saco é lindo e uma perfeição (já cá faltava a apreciação técnica das costuras, pois...)! Mas, olha, nota técnica:10. E nota artística: 10. Adorei! Adorei! Adorei! Como não gostar...?!?! Obrigada, Mau Feitio!

Acho que sou de ideias fixas...

No dia 27 de Fevereiro de 2007, vi o 'Por outro lado', programa da Ana Sousa Dias, na RTP2. E fiquei muito impressionada com a pessoa que ela entrevistou. Na altura, decorei o nome, para mais tarde poder procurar. Mas, entretanto, interpuseram-se-me milhentas e milhentas coisas. E como a memória já não é o que era...lá se foi. Só que esta ideia de procurar nunca me saiu da cabeça. E hoje decidi vasculhar todas as listas de nomes de escritores argentinos contemporâneos na net. Com a vã esperança de reconhecer, no meio dessas dezenas de nomes, algum deles. E não é que reconheci...?! E não é que encontrei isto ...?! O nome: Tomás Eloy Martínez. E agora: vá de procurar a literatura do senhor, que estou com dois anos e quase quatro meses de curiosidade em atraso!

Se há coisa que me põe um bocado arreliada...

...é não poder confiar naquilo que programei. Exemplo disso são os posts que alinhavei para esta maquineta publicar automaticamente quando chegassem o dia e a hora previstos no agendamento efectuado na função própria para esse efeito e perceber que, no final das contas, a máquina me desobedeceu!!! Ora...está mal! Não gosto destas coisas. Mas eu e os electrodomésticos, incluindo pc's, sempre tivemos uma relação amor-ódio. Relação essa que, neste momento, como é óbvio, é mais ódio, confesso...!

Tantas arrelias e preocupações...

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...para comprar esta casa e a esta hora, já há-de haver gente a picaretar e a destruir parte das paredes e do pavimento. Não vou fingir que não me custa pensar no caos e na destruição que por lá vai. Com o chão e as paredes esventrados por causa da canalização e da instalação eléctrica. E também não vou fingir que não vou ter de fazer um esforço para arranjar coragem para ir lá ver como está tudo a correr. E um esforço de imaginação prodigiosa para conseguir desvalorizar o caos presente e consolar-me com a visão da casa no futuro. Mas, no meio disto tudo, há uma coisa que também não posso ignorar nem desmentir e que muito me surpreendeu desde o primeiro momento: é a ligação que sinto a esta casa. A primeira e a única que vi, sim. Chamem-me maluca, vá, que eu deixo...

Domingo em família

Desde a morte dos meus avós maternos que a minha família passou a resumir-se aos meus pais, às minhas irmãs, ao meu tio materno, mulher e as minhas duas primas. O resto da família alargada era uma amálgama de gente que só se via nos funerais. E cujas histórias, repetidas tantas e tantas vezes, eram quase sempre despidas de caras e de nomes. Tantos e tão-poucos ameaços houve que, no primeiro sábado do mês de Abril passado, conseguimos juntar, num almoço, quatro gerações e quase setenta pessoas. E ainda faltaram muitos que não puderam vir... Foi um dia muito bonito. Em que finalmente comecei a compreender o sentido da família alargada. Da razão de ser de querer saber mais da genealogia e das histórias da família. Dos traços que nos unem. E, verdade seja dita, um deles é a boa disposição. Tudo para dizer que, de tão bem que correu o almoço, decidimos fazer um passeio, com direito a piquenique ao lanche, em plena Serra da Boa Viagem. E lá fomos - ao que parece, não nos contei mas dizem as

Por falar em ler

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...e no Herzog , também gostei deste.

Este saiu do sótão da minha mãe...

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...e bem que tem sido uma preciosa ajuda na manta de bébé. Infelizmente, não tenho tido o tempo que gostaria para progredir na manta. Mas tenho mesmo de arranjar esse tempo. Até porque estou cheiiiiinha de vontade de ver a mantinha pronta. Afinal de contas, é o meu primeiro projecto grande, por assim dizer...

Coisas do sótão do Afonso - I

Um bocadinho repetitivo, confesso, mas a sonoridade sabe bem...especialmente nestes dias de calor que me tornam sonolenta!

Ele há momentos do diabo...

E um deles foi quando, durante o passeio bucólico em Brufe, fui dar com o Afonso entre o chocado e o morto de riso. E isto porque, enquanto andávamos a fotografar, ele surpreendeu inadvertidamente um monólogo entre um casal. Dizia o marido, apontando para uma das muitas vacas barrosãs que ali pastavam, à mulher: 'Se tivesses cornos daqueles, não nos faltavam bifes lá em casa!'. Sem comentários.

Mais verde, sempre o verde...

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De regresso ao hotel. A Mata de Albergaria e Castro Laboreiro.

Brufe II

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A aldeia.

Brufe I

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O restaurante 'O Abocanhado'.

O passeio na Serra da Peneda

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