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A mostrar mensagens de abril, 2010

Isso é lá maneira de se fazer um convite...

Pergunta-me a minha irmã: - Já acabaste a manta para o teu afilhado ? - Afilhado...?! Qual afilhado...?!? Para o Afonso? Não... E quando me ia sair boca fora o chorrilho do rosário-o-trabalho-anda-péssimo-não-tenho-tempo-nem-para-respirar-etc-etc-etc, eis que ela repete: - Manta para o teu afilhado , sim...! E foi aí que percebi. Depois do espanto inicial, fiquei contente. Parece que as palavras me costumam faltar, nestas alturas. Mas, de seguida, fiquei estarrecida. Acho que vou ter de comprar um catecismo infantil: nunca soube o Credo...!!! E acho que agora é coisa para me fazer falta...

Semana de inícios e reinícios

Ontem, foi dia de regressar ao trabalho. E foi também o dia em que os andaimes começaram a espreguiçar-se sobre a fachada das traseiras do prédio. Onde se espraiarão nos próximos três meses de obras... Há uma vantagem: um dos propósitos do início do ano, era começar o dia mais cedo; ora, com os trabalhadores a picaretar as paredes exteriores anexas ao meu quarto a partir das oito em ponto, acho que vou ser uma rapariga bem mais madrugadora...! Ou isso...ou arranjo maneira de lhes boicotar o serviço. Mas não estou bem a ver como...

A história única e os seus perigos

Quem me conhece bem, sabe quanto detesto vídeos longos...mas este vale a pena! Despertou-me a curiosidade: na verdade, é só começar a ver. E de certeza que ficarão até ao fim, como eu fiquei. Obrigada, Paulo!

O balanço da véspera

Há muito tempo que não passava umas férias, ainda que de apenas seis dias úteis, no Porto. Sem correr desenfreadamente mundo fora, por mais perto que fosse. Mas devo confessar que me soube bem. E é por isso que, na véspera do regresso ao trabalho, dou por mim a fazer o balanço. Que se traduz em vários projectos: - acabei, na véspera da Páscoa, o cachecol azul, que me deu uma trabalheira medonha e que havia começado na véspera do Natal; - terminei também o cachecol verde/bege matizado, que é já uma prenda encomendada, a ser entregue a muito longo prazo; - embarquei na aventura culinária da Páscoa - o folar - e, apesar de com uma pontinha de açúcar a menos, já tratei de corrigir na receita; - fui ao cinema ver vários filmes que me agradaram bastante - mas continua a faltar o Alice no País das Maravilhas...!; - acabei de cortar os retalhos da colcha para o Afonso e já vou bem a um terço da dita, pelo menos, da parte da frente...; - consegui finalmente tempo para ler o romance que andava h

A guerra é viciante

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E o filme também o é. Confesso que fui preconceituosa: face à desilusão de um Avatar (do qual, aliás, nunca esperei muito...!), aventei para mim própria a possibilidade de os Óscares atribuídos ao 'Estado de guerra' o terem sido mais por falta de concorrência à altura - a julgar pela amostra, pelo menos! - do que pelo próprio mérito do filme. Como se diria nos concursos americanos em que moças vestidas de lantejoulas coloridas pululam ao redor de apresentadores com más piadas: 'Wrooooong answer!'. Os restantes Óscares parecem-me merecidos. Os actores são óptimos, a direcção dos mesmos brilhante. Aliás, tenho aqui que fazer um parêntesis: eu, que até reparo pouco no som que os filmes têm, especialmente em comparação com as imagens, fiquei muito bem impressionada com a qualidade do som do filme. Antes mesmo de chegar a casa e de ter visto que tinha ganho o Óscar para 'Best Sound Editing'. É, de facto, merecedora de relevo. Tudo isto para chegar ao ponto em que dev

Et voilà...o folar da Páscoa!

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500 g de farinha 125 g de manteiga ou margarina 20 g de fermento de padeiro 125 g de açúcar 3 ovos 2,5 dl de leite sal erva-doce canela Dissolver o fermento num pouco de leite morno e juntamente com 100 gr de farinha, fazer uma massa. Deixar levedar. Entretanto, trabalhar a restante farinha com os ovos, o açúcar e o leite, até obter uma massa muito leve, bem enfolada, mas com bastante corpo. Adicionar depois a margarina, sal, erva-doce e a canela. Trabalhar bem a massa e, por fim, juntar o fermento que esteve a levedar. Amassar até a massa se desprender das mãos e do alguidar. Cobrir com um pano e deixar levedar durante 2 a 5 horas em local aquecido. Decorrido esse tempo, fazer uma bola com a massa e achatar a mesma, colocando sobre ela um ou mais ovos cozidos, conforme o tamanho da base da massa. Segurar os ovos com algumas tiras de massa. Pincelar com gema de ovo e cozer em forno quente.

Uma receita simples...

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Um amigo meu, quando soube que tinha visto o filme, perguntou-me se não era demasiado 'cor-de-rosa'. Sabem que mais? Talvez a resposta seja 'sim'. Mas isso não me impediu de gostar do filme. Antes pelo contrário. Para além de ter planos excelentes - menos não seria de esperar de Sam Mendes...! - e cenas verdadeiramente hilariantes - a cena do carrinho de bébé vale a ida ao cinema pelas gargalhadas bem dadas que consegue arrancar a espectadores mais insuspeitos... -, é uma receita tão simples quanto bonita daquilo que - também eu acredito ser e... - é uma vida feliz. Desde que estejamos dispostos a ir onde tiver que ser. Assim sendo...e, como no filme: Away we go . Vejam o trailer aqui .