Ensemble, c'est tout!
O livro que devorei em pouco mais de 4 horas foi este. Não consegui parar de ler. Fez-me lembrar as minhas noites da infância e da adolescência em que, à socapa dos meus pais e com a conivência da minha avó, devorava livros atrás de livros. E quando acabei de o ler, pensei cá com os meus botões que estas personagens vão sempre ocupar um lugar na minha memória: - Camille, a desenhadora, com as suas fragilidades disfarçadas de pedras de um muro que foi derrubado pelas lágrimas de um amor quase perdido; - Franck, o cozinheiro, com as suas bronquices recheadas, tipo peru, de pequenas atenções para com as pessoas que amava; - Philisbert, o marquês vendedor de postais, com a sua excentricidade carinhosa e até quase receoso de fazer o bem, sem olhar a quem, e, por fim, - Paulette, a avó, que se fazia despercebida mas que, à conta de um quintal deixado em testamento numa carta, prenunciou o desfecho feliz de quem a rodeava - e que amei ainda mais por me fazer sentir mais perto da minha avó, de