Covid-19 e decisões


O cenário não é bom, como se vê do exemplo de países bem próximos, e a adopção de medidas como o encerramento de escolas e de quarentena torna tudo mais assustador.
Não sou histérica por natureza. Quem me conhece sabe muito bem que tenho, por regra, muitos cuidados nas minhas viagens e na minha vida normal.
Mas, por muito que gostasse de - e acredite que isso será possível em breve - continuar a fazer a minha vida normal, que é andar de avião de cá para Londres e de Londres para cá em muitos fins-de-semana, entre as minhas duas casas, a verdade é que isso me parece irresponsável neste momento.
Mesmo que daqui a quinze dias venha a achar que foi uma histeria desnecessária e tola, a rir-me e a abanar a cabeça, neste momento acho que a melhor solução é ficar em casa.
[Custa-me, porque fico longe da minha outra casa, de que sinto falta, mas não me parece que haja muitas alternativas responsáveis agora. E é aí que quero chegar: a responsabilidade conflitua muitas vezes com o que gostaríamos mas é a escolha que deve ser feita porque vivemos em sociedade e isto não é só acerca de cada um dos nossos umbigos.]
Aliás, ficar em casa seria o que também faria em Londres.
Lá terei que me dedicar ao crochet, a ver filmes e a ler livros (já abasteci o stock de pipocas, não fosse faltarem-me! mas não se preocupem que deixei prateleiras cheiiiinhas no supermercado...!!!).

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