Chuva À Beira-Mar!
Chuva, chuva e mais chuva!
Compreendi, na noite passada, ao acabar de ler o livro 'Beira-Mar', de Véronique Olmi - e por incrível que pareça a coincidência! - que toda a história se desenrola num cenário de chuva.
De chuva à beira-mar.
Chove em todas as páginas do livro.
Chove dentro da personagem-chave do livro.
Chove ao redor de toda a história que narra, na primeira pessoa do singular, o percurso - sempre à chuva e na chuva! - de uma mãe, psíquica e emocionalmente perturbada, que, no auge do seu desequilíbrio, decide partir numa viagem, com os seus dois filhos pequenos, sem destino, à beira-mar.
O livro criou em mim, ao início, um sentimento algo peculiar...de estranheza.
Percebi depois que se tratava apenas do natural desconforto que se sente ao abrir a porta de um mundo, narrado por um 'eu' claramente perturbado e tão ausente como desconforme ao senso de normalidade e de realidade.
O que não deixa de ser, no final de contas, uma experimentação valiosa...
O mais curioso é que, a partir do momento em que cheguei à última linha da derradeira página, não mais choveu!
Por vezes, a realidade é mesmo mais estranha que a ficção...!!!
Compreendi, na noite passada, ao acabar de ler o livro 'Beira-Mar', de Véronique Olmi - e por incrível que pareça a coincidência! - que toda a história se desenrola num cenário de chuva.
De chuva à beira-mar.
Chove em todas as páginas do livro.
Chove dentro da personagem-chave do livro.
Chove ao redor de toda a história que narra, na primeira pessoa do singular, o percurso - sempre à chuva e na chuva! - de uma mãe, psíquica e emocionalmente perturbada, que, no auge do seu desequilíbrio, decide partir numa viagem, com os seus dois filhos pequenos, sem destino, à beira-mar.
O livro criou em mim, ao início, um sentimento algo peculiar...de estranheza.
Percebi depois que se tratava apenas do natural desconforto que se sente ao abrir a porta de um mundo, narrado por um 'eu' claramente perturbado e tão ausente como desconforme ao senso de normalidade e de realidade.
O que não deixa de ser, no final de contas, uma experimentação valiosa...
O mais curioso é que, a partir do momento em que cheguei à última linha da derradeira página, não mais choveu!
Por vezes, a realidade é mesmo mais estranha que a ficção...!!!
Comentários