Desde a morte dos meus avós maternos que a minha família passou a resumir-se aos meus pais, às minhas irmãs, ao meu tio materno, mulher e as minhas duas primas. O resto da família alargada era uma amálgama de gente que só se via nos funerais. E cujas histórias, repetidas tantas e tantas vezes, eram quase sempre despidas de caras e de nomes. Tantos e tão-poucos ameaços houve que, no primeiro sábado do mês de Abril passado, conseguimos juntar, num almoço, quatro gerações e quase setenta pessoas. E ainda faltaram muitos que não puderam vir... Foi um dia muito bonito. Em que finalmente comecei a compreender o sentido da família alargada. Da razão de ser de querer saber mais da genealogia e das histórias da família. Dos traços que nos unem. E, verdade seja dita, um deles é a boa disposição. Tudo para dizer que, de tão bem que correu o almoço, decidimos fazer um passeio, com direito a piquenique ao lanche, em plena Serra da Boa Viagem. E lá fomos - ao que parece, não nos contei mas dizem as