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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Definitely blue

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Blue

É melancolia? É tristeza? Em que dicionário da língua inglesa? Blue is my color. É o que me apetece sibilar quando passam essa significância. Em livro. Em filme. Porque é. Que me importam os linguistas? Que me importam os fotógrafos, os teóricos? O azul do céu é um efeito da refracção da luz? Até pode ser. So what? Não sei. Não me interessa. O que sei é que é de pó azul tingida a água que me sulca o rosto nas alegrias. Nas melancolias. Que é de etéreo azul a chama que roubo ao céu nas manhãs plenas de inverno para encher de frio os pulmões. Que me corre nas veias aos soluços. E aos tropeções. E que só de azul posso ser eu. Pois se é dessa cor que os meus olhos te enchem quando se abrem para ti.

Em tons de azul

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...ou, como quem não quer a coisa: dotes de electricista! Na noite de ontem.

E, para sobremesa à prova de melancolia, sugiro...

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O melhor anti-melancólico: cozinhar...!

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Ainda que seja apenas pasta com atum. Perfumada com muito louro, vinho branco, tomilho-limão e manjericão frescos.

Os acordes da minha noite de Ano Novo

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Lembrar-me-ei sempre disto. Destes sons. Destes dois de sorriso em arco, em palco. E do que eu dancei ao som desta música - e de outras músicas - deles...! Quando puxar pelos fios da memória para me lembrar da primeira noite de 2012.

Porque, como disse Vinicius de Moraes:

A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Um presente especial

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Com o respectivo tinteiro. Um presente de quem me conhece, de quem me viu nascer, de quem me viu crescer. De quem, nas exíguas águas-furtadas de uma ilha, rodeada de um verde-folha de parede prestes a cair no Outono, me apresentou Vinicius de Moraes. E me ensinou que nunca na vida hei-de estar só.

Resolução 1/2012

Deitar mais cedo. E, em consequência, levantar mais cedo. Tenho uma fotografia que cá quero postar. E uma crítica cinéfila. Mas ficam para amanhã. Hoje vou cumprir a minha resolução de ano novo. Até amanhã!

O choro

Hoje foi o primeiro dia da minha sobrinha Leonor, de quatro meses e alguns dias, na creche. Foi para o mesmo infantário que o Afonso, o irmão, agora com dezanove meses. Ficou na sala ao lado da dele, com vários outros bébés. E o Afonso, que se farta de brincar e que não liga ao choro das outras crianças, esta manhã - ou tarde, não sei bem! - ouviu a Leonor a chorar, reconheceu o choro e pendurou-se na cancela da sala dele, a chorar e a chamar pela 'néné', como ele a apelida. Só parou de chorar quando pegaram na Leonor ao colo e ela se calou. E só sossegou quando lhe abriram a cancela e o deixaram ir fazer um mimo na 'néné'.

Feliz Ano Novo!

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