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A mostrar mensagens de setembro, 2012

Wiborg

É sempre difícil perder alguém que temos no coração. Hoje foi difícil ter essa notícia ao acordar. Raios partam, foi ainda mais difícil começar a usar a forma verbal do passado para falar de ti. Para uns quantos milhares que vêem o Telejornal, acabaste por ser uma nota na parangona da necessidade de repetição de um mega-julgamento em que participavas. Sei que foste muitas coisas. Para muita gente. Como só tu sabias ser. Para mim, minha amiga, foste uma das três pessoas que me impediu de enlouquecer na comarca de primeiro acesso - e que difícil que ela era! Nesses longos meses em que vivemos em lugarejos separados apenas por uma dezena e meia de kms, foste a voz do outro lado do telefone fixo quando havia detidos ou quando nos queríamos rir de coisas perfeitamente disparatadas ou até queixar do calor infernal que fazia, lá no meio do monte, ou dos camiões carregados de troncos de madeira que entupiam a estrada de uma faixa só. Foste aquela curva manhosa à saída...

Aujourd'hui on danse

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Como seria de dizer num certo programa de tv...

...querido, mudei a casa! No caso, o gabinete lá no trabalho. Mudei a disposição dos móveis. Está mais espaçoso e funcional. Nem sempre gosto das mudanças que faço nestas coisas. Mas, desta vez, gostei. Sinto-me bem a trabalhar neste ambiente agradável e sossegado. Não obstante ter sido, como previsto, uma manic monday. Que até acabou a correr bastante bem. Prenúncio da semana que agora começa...?! É bom que sim! Eu gostava que sim.

Hoje...

...é o primeiro dia de 'pica-o-boi' do ano lectivo que agora começa! Que não seja uma manic monday é tudo o que peço. Mas é capaz de ser pedir demais...

Dança falada e sushi

Depois da primeira reunião de dançaólicos no coreto, foi bom ir comer sushi com dois - e mais alguns! - dos primeiros amigos que comigo partilharam a dança. Foi uma óptima maneira de acabar as férias de verão!

Janelas abertas

Uma coisa que raramente costumo fazer: abrir as janelas todas cá de casa. Em primeiro lugar, porque é difícil estar aqui em casa a não ser à noite. E, à noite, começa a batalha entre os mosquitos e as luzes acesas. Depois, não sei porquê mas deve ser a minha natureza. Ou é porque os vizinhos de baixo não cortaram a roseira e o mais provável é que a gata, cusca e sedenta de aventura, trepe pela mesma e se entricheire na minha casa. Ou é porque tenho receio que entre bicharada - da roseira malvada, uma vez mais! - cá em casa e, depois, vejo-me lixada para a desalojar. O que eu também detesto! Ou é porque a malta do cabeleireiro novo aqui em frente não sabe cortar a trunfa aos clientes de matraca fechada - ou, pelo menos, em níveis aceitáveis de volume! - e sempre com uma musiquinha que dá neura, se não se estiver para aí virado. Mas, hoje, deixei-me de coisas e abri as janelas todas. E que bem sabe a brisa! P.S.*: mais uma vez, psicologicamente, deve querer dizer...

Foi divertido, confesso...

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...ver a multidão não reconhecer de imediato o hit pimba  protagonizado pela Romana, na versão Luísa Sobral. Mas mais divertido ainda foi ver toda aquela gente a cantar o refrão a medo, como se se recusasse admitir conhecer a letra, toda ela uma pérola e um tratado fundamental de verdade absolutamente indesmentível da relação homem-mulher, de cor e salteado. Muito bom!

Eu e as aromáticas

Bem sei que não é a melhor altura para isso. Mas hoje ganhei coragem. Meti as mãos na terra e mudei as ervas aromáticas das vasilhas de plástico em que foram compradas para vasos a sério. Que escolhi com muito carinho e cuidado. Cheira-me que, em termos emocionais, deve querer dizer qualquer coisa.

A moça que 'tá sempre a chamar pelo Xico

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Como diz uma amiga minha. Canta esta noite em Espinho, às 22 horas. Na Alameda 8.