Há um silêncio sem nome que nos abafa quando perdemos alguém, que nos envolve sem confortar.
Um silêncio de que só nos damos conta quando as lágrimas nos humedecem as pálpebras, sem caírem cara abaixo.
O silêncio do dia a seguir.
Da espera.
Das frases feitas e ensaiadas mil vezes.
À espreita, para serem lançadas aos olhares de quem não sabe.
Antes o silêncio.
Este que é já feito de um nojo inchado e exausto.
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