a rapariga do alfinete

A minha auto-prenda de Natal foi uma edição linda, de 1958, das Publicações Europa-América, de 'A Náusea', de Jean-Paul Sartre. Em segunda mão. Mas, melhor ainda do que o prazer de o folhear e cheirar, foi encontrar um bilhete antigo dos autocarros a marcar uma página. Em segunda mão também. Não sei do que gostei mais: se do livro, se do bilhete que encontrei. Sei que estes pequenos nadas e ainda menores acasos são o que me faz feliz, no dia-a-dia.

Sou uma lástima, no que toca a cuidar de plantas: ora é água a mais, ora a menos, ora é luz a mais, ora a menos. Criaturinhas difíceis as plantas...mas algumas parecem tentar resistir, apesar dos meus cuidados. A primeira foi uma prenda do meu sobrinho e afilhado Afonso há 3 ou 4 Domingos de Ramos atrás e todos os anos, quando as flores mirram, eu penso 'É desta que se finou de vez!'. Mas não: ano após ano, insiste em renascer e reflorir. Faz-me sorrir todos os anos. O vaso amarelo na janela da cozinha foi uma prenda da Suzete, que me assegurou que este era difícil de assassinar...mesmo tratando-se de mim! Certo é que chegou com duas folhinhas e ó para ele tão viçoso! O último foi uma compra que a minha irmã Marta me impingiu - e bem! -, depois de ter feito uma pesquisa online subordinada ao tema 'as plantas mais difíceis de matar' e ter descoberto que esta se encontrava no elenco. Qualquer dia, ainda começo a acreditar na ressocialização de gente que mata

[en] Helping others is a good thing, no matter what, where or when. But it really makes me angry when people talk so much about charity and caring about others in suffering, specially on Christmas time, and they don't don't even realise that help should be starting in your own home to your - supposedly - loved ones, some of whom might be in need, or your next door neighbour or your friend at work. It makes me even more sad that most people don't even acknowledge the need in some of their nearest ones - it's not on the news, neither on Facebook pages, I know. My grandmother used to say 'Charity starts at your own home' and she was absolutely right. Sometimes, it is about money. Some other times, it's not. It's about attention, it's about being sad, it's about losing someone they care about. And it only takes one careful look to know. Why don't we start there...? [pt] Ajudar é sempre uma coisa boa, louvável. Seja onde for e qu

Praça dos Poveiros, à noite.

The blanket I crocheted for baby Indira. It was crocheted a little bit around the world: Qatar, Japan, Belgium, France, England, Wales...may her travels through life be as fun as this blanket's were.