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A mostrar mensagens de 2017
Londres já há muito que é a minha segunda casa.
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Viver devagar
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Hoje, ao ler o post de uma amiga sobre a alegria de saborear os pequenos momentos e de viver devagar, dei-me subitamente conta de que, apesar da vida aparentemente frenética que tenho, a galgar quilómetros, vivo muito devagarinho aqui por dentro. Tenho muitos momentos meus, seja com o crochet, os livros, a minha casa, as pessoas que me são muito queridas, aquelas que realmente interessam. É a minha forma natural de tentar manter o equilíbrio. E, de tanto tentar, até me esqueço de apreciar este pequeno momento de regozijo. Hoje, não, pelos vistos. Por vezes, no meio do cansaço e do esforço contínuo, vale a pena reconhecermo-nos a nós próprios.
Fogos florestais
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Fará quinze anos em Setembro que deixei Figueiró dos Vinhos. Foi a minha primeira colocação e lá fiquei quase dois anos. Trabalhei com três concelhos: Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande. Era uma comarca tramada, que de primeiro acesso só o nome merecia. Nos quase dois anos que lá passei, vi, como em muitos dos outros sítios por onde passei na minha carreira, o pior das pessoas - afinal de contas, faz parte da função. Mas, ao contrário do que acontece no meu trabalho e do que vi suceder nos anos seguintes, foi àquelas gentes dali que vi genuínos actos de bondade e de amor pelo próximo - adopções 'do coração' de crianças inadoptáveis (e a maior parte de vocês sabe que esta coisa da 'balela dos afectos' me dá náuseas!), irmãos que, com outros dois irmãos órfãos, deixaram a escola com 17 anos e foram trabalhar para que os outros, mais novos, pudessem estudar, e outras tantas situações de que já nem sei falar. Vi naquelas gentes uma del
Arte na rua, quase em frente à Tate Britain.
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A vista de Lambeth Bridge, o Southbank, o Tamisa, patos e a Tate Modern.
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Dias bons.
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O dia de ontem e o de hoje são dias de ser tia: festa de aniversário do mais novo, o Álvaro, ontem, a que se seguiu uma dormida dos dois mais velhos, o Afonso e a Leonor, cá em casa. Dormimos até tarde, tomámos o pequeno-almoço, andámos a fazer puzzles e, não fosse pelo ruído dos desenhos animados, nem dava conta que eles ainda cá estavam. Dias bons.
À espera de Stephen Fry e Garry Kasparov em Hay-on-Wye
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Sentados num banco do Largo Camões
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Ontem foi um dia bom. Estar com amigos que já não via há muito tempo. Ir ao meu alfarrabista favorito. Gastar uma pequena fortuna em livros, como sempre. Passear no Carmo e no Chiado. Rir às gargalhadas, sentados num banco do Largo Camões, enquanto lemos em voz alta Mário-Henrique Leiria. Ir ver a ponte e o MAAT. E dançar um bocadinho. Aproveitar o dia. Foi isso.
Perfetti Sconosciuti
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Porque, com toda esta dose de 'desprezível "auto-apelidado" realismo mediático' que nos rodeia diariamente, o melhor remédio é rir. E este é um remédio muito fácil de tomar. Uma comédia francamente inteligente, que nos faz soltar gargalhadas redentoras. Uma sala de cinema repleta para ver um filme que vale mesmo a pena ir ver. P.S.: Além disso, ainda chega a ser considerado 'i compiti' para a aula de italiano a que não posso ir esta semana.
Da secção "A vida é muito mais estranha do que a ficção”.
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'Der Junge Karl Marx'
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'Der Junge Karl Marx' é um bom filme. Gostei muito. Mas adorei especialmente a parte de perceber quase todas as frases em alemão. Voltei a ser a menina feliz que fui quando consegui a proeza de, aos 6 anos, ler as legendas dos programas na tv antes de desaparecerem do ecrã. A felicidade das pequenas coisas é, afinal, tão simples!
Vacinação
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Na discussão, tão na moda, acerca da vacinação, não consigo deixar de achar alguma graça - que, obviamente e na realidade, não tem graça nenhuma! - ao argumento das alergias à vacina e da hipótese de um choque anafiláctico. Como uma boa parte dos meus amigos - pelo menos, aqueles que mais de perto convivem comigo - saberá, eu tenho alergia grave a alguns alimentos, sendo que o mero contacto com os mesmos e, por regra, a sua ingestão, ainda que em quantidades ínfimas, pode pro vocar-me uma reacção violenta como um choque anafiláctico. No entanto, nunca isso impediu os meus pais de cumprirem, na minha infância e adolescência, de forma escrupulosa, o plano nacional de vacinação. E, na minha idade adulta - momento em que as alergias mais se intensificaram -, face às inúmeras viagens a zonas do globo afectadas por doenças contagiosas com efeitos graves, sempre optei por tomar as vacinas, por entender que os riscos da sua toma, a existir, valiam a pena. Fi-lo - e continuo a faz
Saudades de Fez
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Saudades de Fez, sim. De um jardim cheio de sol. Da sombra das árvores, na brisa suave das quatro da tarde. Do ladrilhado do pátio do museu. E das portas verdes que se abriam de par em par. Do aroma a chebakia acabados de comprar na entrada da medina que subia pelas nossas cadeiras. Dos biscoitos redondos de amendoins que nos esperavam à saída. E desta música. Porque me lembro que esta música parou algo no tempo que me há-de acompanhar sempre: uma sensação de felicidade irrepetível, única. Há momentos que não se esquecem, que nos marcam a memória dos lugares, que nos ficam na pele. Este é um deles. Vuoi mu go 'Vuoi vuoi mu', Mari Boine