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A mostrar mensagens de 2017

Um novo cesto para as minhas lãs.

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Londres já há muito que é a minha segunda casa.

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Mas, com um sol de primavera, então... Foi um prazer caminhar de regresso a casa, depois do almoço com o JP.

Auto-postal

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A quiet morning

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Viver devagar

Hoje, ao ler o post de uma amiga sobre a alegria de saborear os pequenos momentos e de viver devagar, dei-me subitamente conta de que, apesar da vida aparentemente frenética que tenho, a galgar quilómetros, vivo muito devagarinho aqui por dentro. Tenho muitos momentos meus, seja com o crochet, os livros, a minha casa, as pessoas que me são muito queridas, aquelas que realmente interessam. É a minha forma natural de tentar manter o equilíbrio. E, de tanto tentar, até me esqueço de apreciar este pequeno momento de regozijo. Hoje, não, pelos vistos. Por vezes, no meio do cansaço e do esforço contínuo, vale a pena reconhecermo-nos a nós próprios.

Abergavenny Grand Prix. Go Mr. Squawk!

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Terceira almofada para a casa de Londres.

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O programa desta noite. Gosto muito do livro, o primeiro que li de Eric-Emmanuel Schmitt, e adorei o filme - com Mr. Omar Sharif no papel de Sr. Ibrahim, o que o tornou ainda mais inesquecível e enternecedor. Espero não sair desiludida.

Fogos florestais

Fará quinze anos em Setembro que deixei Figueiró dos Vinhos. Foi a minha primeira colocação e lá fiquei quase dois anos. Trabalhei com três concelhos: Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande. Era uma comarca tramada, que de primeiro acesso só o nome merecia. Nos quase dois anos que lá passei, vi, como em muitos dos outros sítios por onde passei na minha carreira, o pior das pessoas - afinal de contas, faz parte da função. Mas, ao contrário do que acontece no meu trabalho e do que vi suceder nos anos seguintes, foi àquelas gentes dali que vi genuínos actos de bondade e de amor pelo próximo - adopções 'do coração' de crianças inadoptáveis (e a maior parte de vocês sabe que esta coisa da 'balela dos afectos' me dá náuseas!), irmãos que, com outros dois irmãos órfãos, deixaram a escola com 17 anos e foram trabalhar para que os outros, mais novos, pudessem estudar, e outras tantas situações de que já nem sei falar. Vi naquelas gentes uma del

Passeio antes do almoço

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Arte na rua, quase em frente à Tate Britain.

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Fotografia do JP.

A vista de Lambeth Bridge, o Southbank, o Tamisa, patos e a Tate Modern.

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Esplanada favorita em Londres.

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National Theatre, Southbank. Fotografia do JP.

Uma tarde tranquila. E mais um cesto feito.

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Dias bons.

O dia de ontem e o de hoje são dias de ser tia: festa de aniversário do mais novo, o Álvaro, ontem, a que se seguiu uma dormida dos dois mais velhos, o Afonso e a Leonor, cá em casa. Dormimos até tarde, tomámos o pequeno-almoço, andámos a fazer puzzles e, não fosse pelo ruído dos desenhos animados, nem dava conta que eles ainda cá estavam. Dias bons.

Uma livraria em Hay-on-Wye

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À espera de Stephen Fry e Garry Kasparov em Hay-on-Wye

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Fotografia do JP.

Vôo 3 horas e 25 minutos atrasado.

E é aí que se descobre que o terminal de aeroporto, aparentemente perfeito, do Porto não tem um balcão de informações dentro do terminal, depois de se passar o controlo de segurança. Ó inclemência! Ó escandaleira!

Sentados num banco do Largo Camões

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Ontem foi um dia bom. Estar com amigos que já não via há muito tempo. Ir ao meu alfarrabista favorito. Gastar uma pequena fortuna em livros, como sempre. Passear no Carmo e no Chiado. Rir às gargalhadas, sentados num banco do Largo Camões, enquanto lemos em voz alta Mário-Henrique Leiria. Ir ver a ponte e o MAAT. E dançar um bocadinho. Aproveitar o dia. Foi isso.

Perfetti Sconosciuti

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Porque, com toda esta dose de 'desprezível "auto-apelidado" realismo mediático' que nos rodeia diariamente, o melhor remédio é rir. E este é um remédio muito fácil de tomar. Uma comédia francamente inteligente, que nos faz soltar gargalhadas redentoras. Uma sala de cinema repleta para ver um filme que vale mesmo a pena ir ver. P.S.: Além disso, ainda chega a ser considerado 'i compiti' para a aula de italiano a que não posso ir esta semana.

Da secção "A vida é muito mais estranha do que a ficção”.

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Leitura. Na sala de espera de ginecologia.

Bedroom view.

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Trent Reznor - Hurt (Unplugged)

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Estudo para um novo projecto.

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Adorei fazer estas almofadas.

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Com excepção do trabalho de rematar, são o resultado das horas que tenho passado em aeroportos e aviões nos últimos meses. Porque eram um trabalho relativamente pequeno e fácil de transportar. Foram a minha companhia nessas horas. Serão a de outra pessoa em breve. Numa outra casa.

'Der Junge Karl Marx'

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'Der Junge Karl Marx' é um bom filme. Gostei muito. Mas adorei especialmente a parte de perceber quase todas as frases em alemão. Voltei a ser a menina feliz que fui quando consegui a proeza de, aos 6 anos, ler as legendas dos programas na tv antes de desaparecerem do ecrã. A felicidade das pequenas coisas é, afinal, tão simples!

Stacey Kent em concerto

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A casa-museu de Karen Blixen.

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Completei finalmente o ciclo que partiu de Nairobi, no Quénia. É uma das minhas autoras favoritas. Estou muito feliz com esta visita! Karen Blixen's house and grave. I've finally completed the journey begun in Nairobi, Kenya. She's one of my favourite writers. And I feel very happy!

Vacinação

Na discussão, tão na moda, acerca da vacinação, não consigo deixar de achar alguma graça - que, obviamente e na realidade, não tem graça nenhuma! - ao argumento das alergias à vacina e da hipótese de um choque anafiláctico. Como uma boa parte dos meus amigos - pelo menos, aqueles que mais de perto convivem comigo - saberá, eu tenho alergia grave a alguns alimentos, sendo que o mero contacto com os mesmos e, por regra, a sua ingestão, ainda que em quantidades ínfimas, pode pro vocar-me uma reacção violenta como um choque anafiláctico. No entanto, nunca isso impediu os meus pais de cumprirem, na minha infância e adolescência, de forma escrupulosa, o plano nacional de vacinação. E, na minha idade adulta - momento em que as alergias mais se intensificaram -, face às inúmeras viagens a zonas do globo afectadas por doenças contagiosas com efeitos graves, sempre optei por tomar as vacinas, por entender que os riscos da sua toma, a existir, valiam a pena. Fi-lo - e continuo a faz

Perspectives

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David Hockey on Tate Britain

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David Hockney's work: such an amazing exhibition! And one of my favourite museums, just around the corner from home.

New cushion for the London flat.

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And it looks great on its new home! 50 x 50 cm. A minha nova almofada para o apartamento de Londres. E que bem fica! 50 x 50 cm.

Noite de Verão em Londres

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Fotografia do JP.

Saudades de Fez

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Saudades de Fez, sim. De um jardim cheio de sol. Da sombra das árvores, na brisa suave das quatro da tarde. Do ladrilhado do pátio do museu. E das portas  verdes que se abriam de par em par. Do aroma a chebakia acabados de comprar na entrada da medina que subia pelas nossas cadeiras. Dos biscoitos redondos de amendoins que nos esperavam à saída. E desta música. Porque me lembro que esta música parou algo no tempo que me há-de acompanhar sempre: uma sensação de felicidade irrepetível, única. Há momentos que não se esquecem, que nos marcam a memória dos lugares, que nos ficam na pele. Este é um deles. Vuoi mu go 'Vuoi vuoi mu', Mari Boine

Well deserved comfort

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After a little more than two days fulfilling almost every wish of a 34 month-old little devil, I definitely deserve my sunny balcony, some ginger beer and a good book. Marta, he's the sweetest thing but he's still a diabolic little one.

Rescaldo do atentado

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Foi estranha a sensação de passear naquilo que, ao mesmo tempo, me é um local tão familiar e agora um cemitério a céu aberto. Mas a vida volta ao normal e a ocupar este lugar e isso é uma coisa muito boa.