No salão de cabeleireiro

Na segunda passada, quando fui ao cabeleireiro, era a única cliente.

E, enquanto olhava para o cardápio das cores, para confirmar qual era o tom cobre que pretendia, surpreendi a Zézinha, minha cabeleireira desde os tempos de teenager, a dizer, entre risos, que era o 6.46 que mais me fornecia.

E tudo porque a D. Mariazinha, cliente habitual de há décadas, tinha saído de lá não havia ainda muito mas, pelo caminho, tinha deixado esta bela pérola de recordação:

- Ó Zézinha, acha que o cabelo vermelho me fornece?

- Fornece, sim senhora.

- Acha mesmo, Zézinha? É que ali a Júlia do salão da Foz disse que achava que não me fornecia nada. E que, se fosse mesmo para pintar de vermelho, tinha que fazer uma desfloração...

Há palavras mesmo muito traiçoeiras, caramba!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Para Que Não Julguem Que Estou SEMPRE De Férias...

Red

A Brancal fechou!