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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Mais um filme inspirado num poema...

Não é um dos filmes magníficos a que o Clint Eastwood nos habituou, isso é certo. Mas vê-se muito bem. Como sempre, a realização, a direcção de actores e as interpretações são óptimas. Gostei. Especialmente porque me senti regressar à minha infância, quando via os jogos de rugby do Torneio das Cinco Nações, na tv, sentada ao colo do meu avô materno. Que me explicava as regras todas do jogo, aquelas de que apenas tenho agora uma vaga ideia. Nem que fosse só por isso, foi bom.

Invictus

Out of the night that covers me, Black as the Pit from pole to pole, I thank whatever gods may be For my unconquerable soul. In the fell clutch of circumstance I have not winced nor cried aloud. Under the bludgeonings of chance My head is bloody, but unbowed. Beyond this place of wrath and tears Looms but the Horror of the shade, And yet the menace of the years Finds, and shall find, me unafraid. It matters not how strait the gate, How charged with punishments the scroll, I am the master of my fate: I am the captain of my soul. William Ernest Henley (1849 - 1903)

Foi assim...

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...divertido e proveitoso! Pelo meio de aumentos por laçada, de barra, intercalares e levantados, ora à direita, ora à esquerda, e diminuições por malhas acavaladas e tricotadas juntas, houve momentos em que se instalou a confusão...mas nada que a Joana, a nossa mestra da Ovelha Negra, não conseguisse esclarecer e emendar!!! Foi giro! Agora, toca a arranjar tempo para aplicar os ensinamentos... :))

E agora...

...é hora do tricot. Na Ovelha Negra . Já conto e ilustro como foi. Até já!

Superprodução, sim, mas não me convenceu...

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AVATAR é uma superprodução, recheada de efeitos especiais de último grito. E está tudo dito. De resto, a história nada tem de original. Basta ver que as preocupações ecológicas e o resumo da exploração dos recursos naturais do povo Na'vi seguem uma linha demasiado simplista, para não dizer - quase! - simplória... As interpretações dos actores também não são nada de especial. Nem uma Sigourney Weaver, um pouco pesada e amorfa, consegue salvar as interpretações. E o argumento, com efeito, não convence. Há partes que parecem uma colagem mal disfarçada ao enredo do Senhor dos Anéis, tanto na secção da preocupação ecológica como no momento do chamamento das tribos para a guerra. E o final, então, além de por demais previsível, pareceu-me demasiado naïf e sem garra, digno de um filme de animação para crianças, dentro do género 'Príncipe do Egipto' (não que eu tenha alguma coisa contra filmes de animação, entre os quais o 'Príncipe do Egipto'...! Bem pelo contrário: gost...

O ano do pensamento mágico

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Peça escrita por Joan Didion e que se baseia nas suas próprias memórias, especialmente nos sentimentos que a avassalaram durante o ano que se seguiu à perda do marido, enquanto a filha se encontrava nos cuidados intensivos, com uma infecção generalizada. É a tradução em palavras - muito bem ditas, por sinal, por Eunice Muñoz! - do sentimento de perda de alguém querido. Vale a pena. Primeiro, porque está bem feita e bem encenada - pelo Diogo Infante. Depois, porque é uma das últimas oportunidades - ela própria o disse! - de ver uma actuação da Eunice Muñoz. Por último, porque o texto é interessante na forma como se expõe. Está no Teatro Nacional São João. Até 31 de Janeiro.

Temo o pior...!!!

Ontem dancei até à uma da manhã. Só vim embora porque a voz da minha consciência - abafada pelo som das mazurkas, valsas lentas e danças israelitas e lituanas, and so on... - foi despertada pela - quase! - culpa de a Dançaólica n.º 2 ter olhado para o relógio e ter dito que, se calhar, era hora de ir embora. E foi com muita muita pena e não menos dificuldade que resisti ao convite do Dançaólico n.º 1 para não vir embora e ficar a dançar noite fora. Hoje, ouvi Beirut aqui e comecei a dançar sozinha no gabinete, com um par imaginário...mas que, concerteza, dançava divinalmente. E este post deriva do mero facto de estar a fazer horas para ir para a minha aula de dança. Definitivamente, é de temer o pior: acho que estou a tornar-me dançaólica ...!!!

Tarde de sol e de inverno em Serralves

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Depois do simpático almoço na esplanada, Veio a hora dos objectos estranhos. E da exposição de Augusto Alves da Silva, que é interessante. Já ao resto das exposições, não achei tanta graça. Mas o passeio vale sempre a pena. E com o belo sol de inverno que estava... foi mesmo bom, andar por lá de câmara fotográfica em riste. Já há uns tempos que não fazia isso, pelo simples prazer de fotografar. Unicamente porque sim. E que bem me soube! Esta bela tarde de domingo.

Bright Star

Bright star! would I were steadfast as thou art— Not in lone splendour hung aloft the night, And watching, with eternal lids apart, Like Nature’s patient sleepless Eremite, The moving waters at their priestlike task Of pure ablution round earth’s human shores, Or gazing on the new soft fallen mask Of snow upon the mountains and the moors— No—yet still steadfast, still unchangeable, Pillow’d upon my fair love’s ripening breast, To feel for ever its soft fall and swell, Awake for ever in a sweet unrest, Still, still to hear her tender-taken breath, And so live ever—or else swoon to death. John Keats

Um amor assim...

'Bright Star', de Jane Campion O filme é visualmente deslumbrante. Muito bem filmado, com planos excelentes e muito particulares. As cores são óptimas e da luz, então, o que dizer...? Gostei muito. Um filme a que a linguagem poética não é alheia. E que ganha vida nas imagens em que se desenrola. Muito bonito.

A pergunta do médico

Hoje ouvi os pais de um menino de três anos que iludiu, durante dois fatais minutos, a atenção de ambos e caiu a um pequeno tanque da quinta onde viviam, tanque esse que tinha uns míseros 40 cm de profundidade de água que lhe roubaram a vida em instantes. Perguntei à mãe se sabia qual o motivo de estar a ser ouvida. E já nem o nome conseguiu dizer sem ser entre soluços e lágrimas. O pai contou com todos os pormenores todos os segundos daquele momento e dos que se lhe seguiram. Como se tivesse necessidade de explicar em voz alta. Como para se convencer de que esta era a realidade. Perguntou pela causa de morte. E se tinham sido colhidos órgãos para transplante. Contou-me que o médico lhe comunicou a morte cerebral irreversível do seu filho e lhe perguntou se consentia na colheita de órgãos para transplante. Que o médico esperava que a reacção dele fosse gritar, chorar, prantear e, quem sabe, agarrá-lo pelos colarinhos e encostá-lo a uma parede. Contou-me ainda que a sua reacção foi dize...

O Laço Branco

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Palma de Ouro do Festival de Cannes. Também...só podia: bastava o mero facto de ter o génio que é Jean-Claude Carrière como co-argumentista. Absolutamente a não perder.

E aqui fica o trailer...

...legendado em inglês, para os 'non germanspeakers', como eu própria. :))

Ainda na onda dançante...

Julian Casablancas - 'Left & Right In The Dark'. Com ou sem Strokes, era pedir muito trazer este senhor para um concerto cá a este cantinho do mundo...?!?!

Pronto, parece que já se sabe...

...ao que consta, vou ser tia de um menino !!! Já posso começar a cortar os retalhos para a manta em patchwork ...finalmente. Preciso de me reunir com os meus tecidos, a ver se há uma palette de tons suficientemente alargada, para uma coisa bem bonita. Afinal de contas, é o meu primeiro sobrinho... :))

Bem sei que é muito - demasiado, talvez! - 50's...

...e a letra é muito lamentável, de tão plástica, mas dá-me vontade de dançar. E eu ando com vontade de dançar. :)) The Raveonettes - 'Bang!, do novo álbum 'In and out of control'.

Detesto detesto detesto

...quando o despertador não toca pela manhã! E acordar estremunhada é do piorio. E arrasa qualquer início de manhã, por mais sol que esteja.

A música ficou a perder com a partida dela deste mundo...

Why don't you ask me How long I've been waiting Set down on the road With the gunshots exploding I'm waiting for you In the gloom and the blazing I'm waiting for you I sing like a slave I know I should know better I've learned all my lessons Right down to the letter And still I go on like this Year after year Waiting for miracles And shaking with fear Why don't you answer Why don't you come save me Show me how to use All these things That you gave me Turn me inside out So my bones can save me Turn me inside out You've come this close You can come even closer The gunshots get louder And the world spins faster And things just get further And further apart The head from the hands And the hands from the heart One thing that's true Is the way that I love him The earth down below And the sky up above him And still I go on like this Day after day Still I go on like this Now I've said this I already feel stronger I can't keep waiting for you Any long...