Coisas do ano velho - II

Todas as vezes que tenho visitas em casa, surge sempre a pergunta do costume, em especial depois de um jantar em que várias garrafas de vinho aparecem, de forma inusitada e totalmente imprevista, vazias: onde é que está o local próprio para colocar as garrafas? 

Pergunta essa a que se segue uma outra, esta revestida de espanto - e, em alguns casos, de quase indignação! -: não fazes reciclagem?!

Pronto. Respirem fundo.

Quem me lê, sabe que eu sou uma 'declutterer' de excelência. Não tanto por mérito mas - quase! - por doença.
Na minha casa e no meu gabinete, tudo tem o seu lugar próprio. E não existem coisas a mais.

Há muito tempo que - quase! - não uso sacos plásticos.
Tenho vários sacos recicláveis na mala do carro e costumo trazer comigo um saco de compras desdobrável, que é reciclável.

O papel de escritório que utilizo (e gasto ambas as faces, sim...!) é quase invariavelmente colocado no lixo no gabinete, onde sei que fazem reciclagem - e, sim, também retiro os agrafos antes de o colocar no lixo.

É raro sobrarem materiais dos que utilizo habitualmente nos meus hobbies: até as sobras são reaproveitadas, incluindo as caixas de cartão, que são utilizadas para construir novos moldes.

Como tal e tirando uma ou outra embalagem proveniente do supermercado e aquele terrível plástico em que embrulham tudo, quase todo o meu lixo é orgânico. 

Exceptuando quando os meus amigos aparecem e bebem...e há garrafas vazias para deitar fora! 
Ou quando faço uma festa e a quantidade de lixo aumenta exponencialmente!

Mas, num esforço de final de ano, destinado a eliminar até ESSAS garrafas de vidro, as embalagens de iogurte e o papel celofane da minha pegada ecológica, instalei finalmente uma espécie de sistema de reciclagem cá em casa.

Ano novo, lixo novo!

(Pronto, e não me arreliem mais com essa coisa da reciclagem...!)

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