Regresso ao caderninho.

Gosto de revisitar o que escrevo, o que fotografo, o que me sai das mãos, os meus desabafos.
E o formato de que mais gosto sempre foi este - de caderninho digital.

O facebook é-me confuso e pouco dado a meticulosas etiquetas, de que tanto gosto.
A arrumação por página e a paz que me traz o saber onde encontrar o que procuro fez-me voltar.

É trabalhoso repor muito do que se fez nos últimos quatro anos mas, com o isolamento social, não posso queixar-me da falta de tempo.
E a verdade é que está a saber-me pela vida este trabalho.

Este recolher da memória faz bem.
Traz até mim pessoas, sítios, livros, escritos e coisas que gosto de recordar.

Que me desculpem os poucos que me seguem aqui e que vão levar com uma enxurrada de actualizações.
Mas não há outra maneira. 



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