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A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

A utilidade do erro...ou o mal da mania de se ser perfeitinha!!!

Ora bem. Toda a questão filosófica se enreda de volta do tricot . Deixei cair uma malha. Por pura distracção. Pois, isto nada tem de escandaloso. E muito menos de estranho, pelo menos quando o cachecol tem já uns bons 80 centímetros de comprimento. A questão coloca-se quando, em vez de apanhar a malha - coisa que eu saberia fazer se nas minhas experiências anteriores ou nos workshops tivesse deixado cair alguma! -, dei por mim a ter de desmanchar umas duas ou três linhas de tricotado, até conseguir chegar a um ponto em que fosse possível retomar o tricotado sem erros. Pronto, e é isto: Se não fosse esta mania de tentar - e ir conseguindo! - fazer as coisas mais ou menos direitinhas, eu saberia corrigir o erro. Mas, assim, enfim...tive mais trabalho! Conclusões: 1. O erro é pedagógico. 2. Desde a Antiguidade que os filósofos devem ser todos umas nódoas a apanhar malhas no tricot . Tenho dito.

Uma noite bem-disposta

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No Coliseu do Porto, pois claro! Só posso dizer que, a propósito do espécime de fato de treino (e sapato alto dourado, nas senhoras, e mocassins pretos com meia branca, nos homens...!) que pulula nos hipermercados ao fim de semana, já me doía a barriga de tanto me rir. Foi giro, sim senhor. Fez-me lembrar os primeiros tempos da conversa da treta, em que a dupla Feio/Gomes tinha efectivamente muita graça. E isto apesar de o som estar mesmo muito muito muito mau...

Ele está aí...

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De 26 de Fevereiro a 06 de Março. No Rivoli. Já fui cuscar o programa e o que não falta é muita coisinha boa para ver. Eu sei quem não vai faltar: eu!!!

Escrita a luz

O coração é como a escrita a sumo de limão. Só se revela quando alumiado por uma luz singular.

Todas as manhãs

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Quando acordo, é bom abrir a janela e ver, por entre as telhas vermelhas, uma árvore florida. E outras árvores também. São os quintais do centro da cidade do Porto. E é engraçado descobri-los da janela do meu quarto. Não pensei que fossem tantos assim... :)

Sopa de abóbora com gengibre

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2 kg de abóbora de várias espécies, aos cubos 1,5 litro de caldo de galinha 400 ml de leite de côco gengibre q.b. alguns fios de açafrão

A casa do fim de semana

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O meu quarto. Onde descansei das longas e divertidas horas de dança. Pormenores da cozinha. Onde se comeu e bebeu lindamente, tudo com muitas piadas e gargalhadas à mistura. A sala. E os corações de lado, ele há-de ser culpa de alguém. Mas só não vou dizer de quem porque não me fica lá muito bem... ;) Por fim, a esplanada e a piscina. Que só não usámos porque...não tivemos tempo, claro! Que o frio de rachar e a chuva não tiveram nada que ver com isso...

Feliz aniversário, Cláudia!

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Quando um repasseado é passeado...

... e passa a Renata e diz 'São cinco!!!', até podia ter dito 'Feijão com arroz!!!' que o resultado era o mesmo: Ouvem-se imediatamente três palmas. Fora de tempo. E muitas muitas muitas gargalhadas. Mesmo mesmo a tempo. É isto que de bonito tem a dança: há alegria, há boa-disposição, há gargalhadas, especialmente quando há enganos... E mais do que isso: mais do que uma vez por outra, fazem-se verdadeiros amigos. Como aquela a quem dedico o próximo post.

A dança dos tolinhos ou os tolinhos das danças...

Há mais de um ano que ouço os primeiros acordes desta melodia dos Omiri e vejo dançaólicos em grupos de quatro a saltar (=literalmente) de todo o lado para o meio da pista e a bater as primeiras palmas entusiasticamente, para dançar esta coisa do repasseado. Apelidei-a carinhosamente de 'dança dos tolinhos'... Agora, que aprendi a dançá-la, apaixonei-me. E sou, orgulhosa e algo desajeitadamente, uma das tolinhas. Doem-me os músculos das pernas, as articulações dos joelhos e os pés mas.......que bom foi este fim de semana dançar dançar dançar dançar...! Mais da música dos Omiri aqui .

Entrudo com danças

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O programa das festas aqui . A realizar-se em Entradas, Castro Verde. Este fim de semana! Só espero que o sol ajude...

Anti-something

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Saí do cinema sem saber ao certo se tinha gostado. Costuma acontecer-me com os filmes que me fazem pensar. Há cenas ridículas e desnecessárias. Sem levantar demasiado o véu, pareceu-me desnecessária a exposição dos órgãos genitais dos senhores nos primeiros minutos do filme, em plena acção, e muito ridícula a fala atribuída a uma raposa. É violento, física e psicologicamente. Mas, ao contrário de boa parte das críticas, não o encarei como uma perspectiva misógina. Achei, isso sim, que era uma equação atroz acerca da forma como as mulheres encaram a dor e o sofrimento trazidos pelas coisas más que lhes aparecem no caminho e a visão da sua própria maldade - e, no fundo, da maldade da natureza humana! -, enquanto causa e efeito de alguma retribuição, menos divina e assexuada do que aquilo que comummente se representa, em termos colectivos, como Bem e Mal. Fez-me pensar. Acerca de muitas coisas. Fez-me interpretar. Trocar ideias acerca de outras tantas coisas. E essas são coisas óptimas. Q

Dó de meter dó

As minhas passagens de dó a ré - e de ré a dó, a bem dizer! - são de meter dó! Estou à espera que me dê uma fúria teimosa. E que, de tanto praticar, consiga acabar a fazer estas passagens com alguma leveza e sem os nós dos dedos brancos. É isso, e tentar não deixar cair a minha bela flauta transversal, estrondosamente, no chão, durante os exercícios. Ah, e já agora, colocar um mecanismo de distribuição gratuita de tampões de silicone para os ouvidos à entrada do prédio. Resta-me esperar que a boa vizinhança, não se torne, à custa de umas passagens teimosas de dó para ré, em má - e pior do que isso: surda! - vizinhança... A ver vamos!